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Relação tem 4 estágios. Qual é o seu favorito?
São só os “finalmentes” ou tem muito mais por aí? 🧐
Pode acreditar: tem muito mais! Há algumas divergências quanto à quantidade de fases, principalmente, pelo fato de que estudos sobre prazer feminino serem recentes.
Antigamente, especialistas consideravam que as etapas do ápice da mulher eram as mesmas que as do homem e, igualmente, lineares.
Mas com o tempo, isso mudou e a descoberta é que as nossas não seguem o estilo linear e, sim, o cíclico… Ou seja? Temos um ciclo de resposta s3xual.
Nos anos 60-70, o primeiro estudo clínico documentado sobre a fisiologia da resposta sexual humana foi conduzida por William H. Masters, um ginecologista dos Estados Unidos e Virginia E. Johnson, uma psicóloga norte-americana.
Esses cientistas delinearam o ciclo da resposta sexual completo, que entendem que existe 4 estágios, consolidando o modelo Masters e Johnson (1966):
1) Excitação: Com uma duração de minutos a horas, esta fase ocorre após estimulação psicológica ou fisiológica. Nas mulheres, é caracterizada pela lubrificação vaginal, enquanto nos homens envolve a ereção peniana (há um aumento da miotonia, frequência cardíaca e rola um leve rubor e ereção dos mamilos e clitóris - sim o clitóris também fica "ereto").
2) Platô: Excitação continua, podendo durar de segundos a minutos.;
3) Orgasmo: Representado por uma descarga de intenso prazer, o orgasmo é acompanhado pelo gozo (ejaculação peniana). Nesta fase, ocorre uma sequência de contrações rítmicas (entre 3 e 15) da plataforma orgástica, com intervalos de 0,8 segundos.
4) Resolução: Seguindo a fase anterior (orgasmo), ocorre relaxamento muscular, que pode durar de minutos a horas. Nos homens, ao contrário das mulheres, nesta fase o corpo necessita de descanso e não tolera mais estimulação.
Atualização ou outra Interpretação?
10 anos depois, em 1977, a Dra. Helen Kaplan (médica e psicóloga) acrescentou o conceito de desejo sexual, introduzindo a fase do desejo antes da excitação e eliminando a ideia de platô.
Então, o primeiro é onde há o desejo, o interesse s3xual e a reciprocidade fica clara nas entrelinhas! De acordo com especialistas, têm um caráter mais psicológico. Essa fase conta com estímulos externos que dão aquele leve, moderado ou forte tesão. - (Uma lingerie, uma música de fundo ou um gloss que evidencie o que a boca está doida para dizer (e fazer 😜)).
Novamente: Mudanças!
Existem modelos cognitivo-comportamentais também sobre o ciclo de resposta sexual, que podem afetar a área da Sexologia Clínica.
Em 1986, David H. Barlow, de Boston (EUA), introduziu o Modelo Cognitivo-Afetivo das Disfunções Sexuais, na qual sustenta que as expectativas, sejam elas positivas ou negativas, que um indivíduo tem em relação ao seu desempenho sexual podem gerar ansiedade e interferir na resposta sexual.
Ou seja, se vc sente dor ou incomodo, se algo "quebra o mood", se não possui repertório sexual ou memória sexual positiva (com aquele ou com parceiros anteriores), se a auto percepção de sensualidade e de atratividade está baixa e não se sente confiante, questões ginecológicas que nos fazem pensar que podem atrapalhar a relação, disfunção erétil... questões meramente psicológicas.
Basicamente: quando a gente entra no jogo achando que vai perder!
Isso é "tão verdade" que Nobre e Pinto-Gouveia também argumentam que crenças sexuais podem impactar na predisposição a disfunções sexuais. Eles conduziram um estudo para avaliar como crenças de homens e mulheres diagnosticados com disfunções sexuais afetavam a relação. E, descobriram que crenças disfuncionais afetam, especialmente, as mulheres. (Ou seja, pensamentos ou expectativas negativas afetam a satisfação sexual da mulher na relação).
Obrigada, Basson
Basson elaborou uma proposta de um modelo de resposta sexual focado no funcionamento da sexualidade feminina cíclico, no qual:
"O foco nas respostas genitais e indicadores tradicionais de desejo, incluindo fantasias sexuais e a necessidade de autoestimulação, negligencia componentes importantes da satisfação sexual das mulheres: confiança, intimidade, a capacidade de ser vulnerável, respeito, comunicação, afeto e prazer proveniente de toques sensuais."
Esse modelo é extremamente importante para avaliar disfunções sexuais femininas (bem como nos ajudar a nos entender melhor, os nossos desejos e nossa excitação), pois considera que todos esses elementos acontecem de forma cíclica na mulher, podendo acontecer ao mesmo tempo - de forma constante.
Agora conta para a gente: você sabia dessas etapas? Qual é a sua favorita? O mistério da excitação ou desejo? A conexão do platô, ou o ápice?
Resolução agarradinha com o boy também é tudo...
Ter ideia sobre cada uma, faz com que o sexo fique ainda melhor. E a nossa dica para o final de semana é essa: curta cada fase, deliciar-se é a palavra-chave. 🤤