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Be-a-Bá da Lubrificação
Be-a-Bá da Lubrificação.
Lubrificante íntimo: o que você precisa saber?
Lubrificação íntima: um assunto que tem muitas camadas, certo?
Por isso, a Likxy preparou uma espécie de dossiê para falar sobre o que é e como ficar “molhada”, aquela secura que rola por diversos motivos e o que pode ser feito, com segurança, para aliviar essa questão incômoda.
Para começar, você sabe o que é, de fato, a tal da lubrificação feminina?
Ela é um líquido (secreção aquosa) e levemente espessa (lembra a clara de ovo), composta pelo muco produzido pelo colo uterino, células descamadas da vagina, bem como por duas glândulas chamadas de Bartholin e Skene. Ambas ficam nas paredes da região íntima da mulher.
A lubrificação proveniente do útero e do canal vaginal é aquela que mantém a região íntima úmida e nas condições adequadas para a saúde da mulher no dia a dia. É responsável por manter um estado de umidade constante em mulheres desde a primeira menstruação até a menopausa.
Já a lubrificação proveniente das glândulas de Bartholin e a Skene não têm este papel no dia a dia, mas sim na preparação da mulher para a atividade sexual.
Esse efeito (e a liberação dessa secreção) ocorre naturalmente pelo corpo por conta de mecanismos hormonais e quando rolam estímulos, principalmente os sexuais, o sistema nervoso central produz esse líquido, que dá uma sensação “molhadinha” lá embaixo.
Molhadinha, mas por quê? Funções.
O líquido tem como função principal de proteger a vulva e a vagina e reduzir a fricção durante a atividade sexual. Tem mulheres que relatam que, às vezes, a lubrificação é tanta que acaba o atrito na hora do sexo, atrapalhando a relação.
Também tem outras funções, como hidratar a área e manter em dia o pH local. E, claro, deixa a transa muito mais prazerosa e facilita a chegada do orgasmo 🤤
Porém, como nem tudo são só flores, alguns fatores internos e externos podem afetar a lubrificação natural, seja a reduzindo, ou a cessando quase que por completo e, com isso, trazer a famosa “secura”, e não cumprir o seu papel.
Climatério. Menopausa. Um dos exemplos mais comuns é a menopausa, pois como a lubrificação natural depende de estímulo hormonal, mulheres que estão passando pela menopausa e o período do climatério, tendem a se deparar com a redução dela. Tendo, muitas vezes, afetado o prazer durante a relação. Muitas, inclusive, evitam fazer por conta de machucados e dores com a fricção durante a relação.
Remédios. Só que há outras causas também, como uso de antidepressivos, antialérgicos, anticoncepcionais e algumas doenças (Lúpus, entre outras), fases mais estressantes (seja na vida pessoal, profissional ou ambas partes)... Até o pós-parto e a amamentação podem influenciar, incluindo experiências traumáticas que interferem na libido.
Zero libido. Líbido é uma condição natural caracterizada pelo desejo sexual, influenciada por uma combinação de aspectos emocionais, físicos, psicológicos e sociais. Ou seja, se não há desejo (mesmo tendo resposta sexual positiva – excitação, e até prazer) pode ser que não haja lubrificação.
Já abordamos sobre os tipos de desejo e como os aspectos emocionais, físicos, psicológicos e sociais afetam o desejo e o ciclo de resposta sexual (Basson) – clique aqui: desejo ; ciclo de resposta.
Solução.
Quanto mais informação e atenta estivermos ao nosso corpo, o que está acontecendo e como reagimos, mais temos a capacidade de identificar e ver que algumas questões que podem estar afetando o nosso prazer não são nossas, mas, sim, circunstanciais. (ex. falta de libido pois o sexo é sempre iniciado da mesma forma, não há conquista, não há desejo; a penetração é sempre muito rápida; não há sexo oral ou estimulação da mulher, do desejo ou excitação quando há relação).
Esses fatores externos (emocionais, psicológicos ou sociais) afetam diretamente o “clima” e, portanto, a excitação da mulher. A excitação tem muito a ver com o desejo de querer continuar e sentir prazer naquela relação, pois quando eu começo a ter prazer eu tenho desejo sexual. A resposta “positiva” do corpo ao prazer sentido é querer mais, e mais. E, consequentemente, mais libido, que pode ocasionar em uma melhora na lubrificação natural.
Mas, não são só mudanças em fatores emocionais, físicos, psicológicos e sociais que podem ajudar nessa hora. Às vezes, precisamos de uma ajuda tecnológica.
O Trio Ternura: Laser, Vibros & Lubs
Reposição hormonal é uma excelente forma de ajudar a “reativar” o sistema da lubrificação natural, se a questão for meramente hormonal. Aqui, vale o aviso! Muitas mulheres não podem fazer reposição hormonal: mulheres com histórico de lúpus, doenças agudas hepáticas, sangramentos vaginais não esclarecidos, trombose, doenças cardiovasculares agudas e câncer de mama, entre outros hormonais.
E, para essas e muitas mulheres, as soluções são o uso de lubrificantes “artificiais”; vibradores (leia aqui), e Laser. O laser vaginal é uma opção de tratamento não hormonal para mulheres com atrofia genital e que não querem ou não podem usar hormônios (nem locais, nem sistêmicos), como as que tiveram trombose, câncer de endométrio ou câncer de mama.
Tipos de Lubrificantes...
No mercado, atualmente, há algumas opções.
Hoje, vamos falar os mais comuns: que são à base de água, de óleo sintético e de silicone.
Vantagens e Desvantagens
A pergunta mais comum é: qual é a alternativa mais indicada para melhorar a qualidade do seu prazer? 🧐
Especialistas, normalmente, recomendam mais o primeiro, à base de água, já que é bem semelhante ao muco natural da mulher.
Lubrificantes íntimos à base de água costumam não causar alergia, são mais fáceis de encontrar e, até mesmo, dão um match melhor com preservativos (látex) 🔥
Porém, as desvantagens ficam por conta de não poder usar no chuveiro ou com água (banheiras, piscina, mar), já que a água “limpa” tudo.
A outra tem a ver com a absorção, que acaba fazendo com que o líquido desapareça rápido… Ou seja? Dependendo, é importante dar umas pausas para aplicar tudo de novo durante a relação. 😅
Já a segunda, em forma de gel, à base de silicone, tem seus benefícios. Nesse caso, a durabilidade tende a ser maior e está mega liberada para ser usada no banho (hun… 🤤), sem interferência! E, sim, pode ser usada na companhia da camisinha e são hipoalergênicos.
O contraponto é que tem bastante química e isso significa correr grande risco de ter uma reação alérgica local, principalmente por conta do silicone. E sexy toys de silicone não combinam com esse tipo de produto. Então, tenha cuidado! 🚨
E o que é feito de base óleo?
Esses não são recomendados, pois a tendência é esquentar muito a região de um jeito que causa irritação local, entre outros problemas. Outro ponto é que dissolvem o material do preservativo e o perfuram também.
Alega-se que esses lubrificantes são adequados apenas para uso externo, como masturbação, e não são recomendados para uso dentro da vagina.
Por fim, são bem mais difíceis de serem removidos do corpo. Então, se não for usar para massagem e afins, melhor tirar esse da sua lista, ok? 😉
Ah, por favor! Não usem óleos in natura para lubrificar a área! Já falamos sobre o uso de óleo de coco e outros tipos de óleo para lubrificação e que eles não são recomendados. Principalmente, porque eles rompem o látex da camisinha e podem afetar seriamente a mucosa vaginal, causando infecções e desestabilização da saúde íntima (saiba + aqui!)
Sexo Anal: Diga NÃO a Anestésicos ou Inibidores de Dor!
Talvez nem todo mundo saiba, mas quando estamos falando sobre esse assunto, esse é um item necessário na hora da relação sexual com penetração anal.
Sexólogos explicam que o ânus não tem lubrificação natural própria e nem apresenta uma elasticidade como o canal vaginal.
Se rolar sem a ajuda de um lubrificante íntimo “artificial”, o risco de ter ferimentos, entre outros problemas, é grande. Então, além de usar camisinha nesse momento, é preciso contar com a ajuda deste produto.
No mais, vale lembrar que o “descarte” dele pode significar dores e, principalmente, contaminação por infecções sexualmente transmissíveis (IST, antiga “DST”). E ninguém quer isso, certo?
Sobre a melhor escolha, a linha de raciocínio é a mesma que usamos para a outra região. O mais indicado também é o que é feito à base de água, já que é produzido a partir de substâncias solúveis no líquido. Ressaltando que essa fórmula é compatível com camisinhas.
Use o lubrificante como seu aliado
Por mais que a lubrificação seja uma resposta natural do corpo feminino, quando rola excitação sexual… Acontece de ter que pedir ajuda extra a itens que têm justamente essa finalidade: transformar o que é desconfortável em um momento para lá de prazeroso.
Inclusive, por mais que você fique “molhada” com facilidade, o que é produzido colabora para que as experiências sejam ainda melhores. Sozinha ou acompanhada! 😏
Lubrificar desse jeito é uma forma de despertar novas sensações, ativar fortemente alguns dos 5 sentidos, sentir um calor extra e outras cositas a mais!
Faça bom uso e sempre veja o que funciona para você e sua parceria. E não esqueça de consultar o seu médico de confiança! 😉
Independentemente do que esteja acontecendo com o corpo feminino, há de se notar que quando a lubrificação está em falta é importante também buscar ajuda ginecológica para saber como tratar, e agir de forma mais eficaz. 😉
E aí, qual o seu lubs de hoje?